sexta-feira, 30 de julho de 2010

Robot Unicorns Unite!

Preparem-se para conhecer o joguinho MAIS GAY (e mais viciante) do mundo: Ataque do Unicórnio Robô:

CLIQUE PARA JOGAR

Destaque para a trilha sonora "Always" da banda gay Erasure - que você pode baixar clicando aqui. Se joguem dicumforça!!
   

terça-feira, 27 de julho de 2010

Presidência da República se manifesta sobre o caso Camily


PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
Secretaria de Direitos Humanos
Subsecretaria Nacional de Promoção de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos


NOTA PÚBLICA
Sobre a violência contra as travestis e transexuais no Brasil



A Subsecretaria de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos da Secretaria Direitos Humanos da Presidência da República vem publicamente reafirmar seu compromisso no combate à violência e discriminação contra a população de travestis e transexuais do Brasil. Esses atos são conhecidos como transfobia.

Vítima desse tipo de violência, a jovem Camille Gerin, de 25 anos, foi agredida brutalmente a pauladas e morreu na tarde nesta terça-feira, em Campinas (SP). No estado de Mato Grosso, somente nos últimos trinta dias, oito travestis sofreram agressões físicas, entre elas a militante LGBT Lilith Prado.

Os crimes de ódio motivados pelo preconceito e discriminação com base na identidade de gênero são freqüentes e representam grave violação aos Direitos Humanos. Tal violência não tem justificativa nem é compatível com a democracia e a construção de uma sociedade mais justa e fraterna.

Esta Subsecretaria comprometida em acompanhar a apuração destes casos para que haja, nos termos e nos limites da lei, a efetiva responsabilização criminal de todos os envolvidos.


Brasília, 27 de julho de 2010


Lena Peres
Subsecretária Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos

Transfobia faz mais uma vítima em Campinas

  
O "homem" da matéria (que RAIVA dos jornais que cismam em chamar as trans de homem!) abaixo é a travesti Camily, que já participou de vários grupos de militância da cidade, inclusive do E-jovem. Conhecida e adorada por todos.

Ela acaba de ter morte cerebral.

Campinas amanheceu em choque, mais triste e mais homofóbica hoje.

Camily falando sobre ser travesti
no documentário "Quem será Katlyn?"

Descanse em paz, amiga.


A "notícia" abaixo saiu no jornal popular JÁ e mostra que a violência, a humilhação e o preconceito não terminam nem depois que morremos.

Covardia

Convite pra ‘aquilo’ acaba em pancada
Um homem, que não havia sido identificado até ontem à noite, foi internado em coma após apanhar feio de um ajudante, em Campinas

Alenita Ramirez

Roberto Rubens de Macedo foi preso em flagrante e disse que só se defendeu porque não aceitou o programa sexual. O suposto convite para um programa sexual terminou em pancadaria e com um homem, não identificado até o fechamento desta edição, em estado de coma. Segundo a polícia, o rapaz, que está no Hospital Mário Gatti, teria convidado o ajudante Roberto Rubens de Macedo, 25, para um rala e rola. Macedo não gostou e espancou a vítima até deixá-la inconsciente. A agressão aconteceu no bairro Bonfim, em Campinas.

De acordo com a polícia, Macedo foi preso em flagrante. A vítima tem cerca de 30 anos. O caso foi por volta das 20h de anteontem, na Rua David Vicente, perto da linha férrea. Macedo foi surpreendido por uma viatura da Polícia Militar, que fazia ronda pelo local, no momento em que tentava esconder o corpo. Ele estava agachado e ao perceber a aproximação da polícia, fugiu para um terreno baldio. Foi perseguido e pego pelos PMs. A vítima foi jogada em uma valeta. Segundo os policiais, o ajudante confessou que tinha espancado o homem para se defender de agressão.

CANA NO 2º DISTRITO
Roberto Rubens de Macedo foi preso e responderá por tentativa de homicídio. Ele foi encaminhado para a cadeia do 2º Distrito Policial.

A DEFESA
Macedo contou à polícia que o homem o teria forçado a fazer um programa sexual e com a recusa partiu para cima dele com uma faca. O ajudante usou 2 pedaços de madeira para golpear a vítima, que teve ferimentos na cabeça e o rosto desfigurado. Ele contou que pensou que a vítima estava morta e por isso o arrastou até a valeta. A PM não achou a faca.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

É PERMITIDA a manifestação de afeto entre pessoas de qualquer sexo.

Clique na imagem para baixar o cartaz

Nesse momento, está acontecendo uma manifestação contra a homofobia em frente ao Camp Chopp, em Campinas. Vários grupos e organizções LGBT da cidade estão na frente do bar com cartazes, megafone, panfletos, bottons, a cara e a coragem. Para deixar claro, de uma vez por todas, que atitudes covardes como a do segurança não podem mais continuar impunes.


O Camp Chopp, depois de dizer, e tentar sustentar, que foi o menino gay que agrediu o segurança (que tem o dobro do seu tamanho), vem se manifestando que "adora os gays", que "mais de 60% dos seus clientes são LGBT" e que eles não podem ter nada contra os gays. Tem até amigos dos donos postando comentários aqui no meu blog, dizendo que eles apoiam a causa e tudo o mais. Que beleza!

O que eles deveriam fazer então: Não permitir que pessoas que agridam homossexuais trabalhem no estabelecimento. É o mínimo. Treinar melhor seus seguranças e garçons, que tal? E afixar o cartaz acima, por exemplo, com a lei 10.948 (como, aliás, está previsto no artigo 8º da própria lei). Lohren Beauty está na manifestação, levando cópias do cartaz para todos os bares da praça do Sucão.

Que o Camp Chopp seja o primerio a exibir o cartaz bem à vista de todos os clientes. Aí vamos começar a creditar nas suas boas intenções.


Abaixo, reproduzo a carta-desabafo do E-jovem e o manifesto que está sendo entregue nesse momento lá no bar. Que sirva de exemplo a todos os outros estabelecimentos: acabou a mamata. Vamos ficar em cima de vocês agora.


E-jovem declara guerra a estabelecimentos homofóbicos


O Grupo E-jovem de Adolescentes Gays, Lésbicas e Aliados, que tem sede em Campinas/SP, vem a público manifestar seu profundo repúdio às recorrentes manifestações homofóbicas de bares, restaurantes e outros estabelecimentos comerciais da cidade. E avisa: CHEGA.

Na última sexta-feira, 9 de julho, um rapaz foi violentamente agredido por um funcionário do bar Camp Chopp, situado à rua Sacramento, 36, no centro. O jovem foi espancado com um cassetete de ferro por um segurança e levou 32 pontos na cabeça. O bar é conhecido por se recusar a atender, atender mal e até mesmo ofender clientes lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros (LGBT), mesmo estando localizado na "praça gay" da cidade.

"Agora CHEGA," desabafa Lohren Beauty, presidente do E-jovem. "Estamos declarando guerra ao terrorismo homofóbico. Antes que a coisa fuja do controle." Na noite da agressão, o funcionário teve que se refugiar dentro do bar para escapar da fúria de gays, lésbicas e travestis, que só dispersaram com a chegada da polícia e a apreensão do agressor.

"Nossa guerra será na forma da lei," afirma a ativista. "E vamos denunciar esse e todos os demais casos de homofobia até as últimas consequências." A lei estadual 10.948/01 pune até com a cassação do alvará esse tipo de atitude e orienta os estabelecimentos a afixarem cópias desta lei em locais de fácil leitura pelo público em geral. O Grupo E-jovem providenciará essas cópias e exigirá que a lei seja cumprida.

"A manifestação do afeto entre pessoas do mesmo sexo é livre, em QUALQUER estabelecimento comercial do estado de SP. O acesso de homossexuais e travestis também. Isso deve estar na parede desses bares homofóbicos, para que seus donos e funcionários leiam e reflitam todos os dias antes de abrir," diz Lohren.

Uma manifestação está sendo planejada para essa sexta e sábado em frente ao estabelecimento por vários grupos e personalidades LGBT do estado de SP.


COMBATER A HOMOFOBIA: ESSA LUTA É TODO DIA


No dia 9 de Julho de 2010, (sexta-feira passada), fomos mais uma vez atingidos em nossa dignidade em razão de uma grave violação de direitos humanos contra um jovem gay de 18 anos, JONATHAN EDUARDO ALVES DO PRADO vítima de agressão covarde e homofóbica por parte de um segurança GUSTAVO PIRES RODRIGUES, do bar CAMP CHOPP, na Praça Bento Quirino, no centro de Campinas.

Em atitude abertamente homofóbica, o segurança ofendeu verbalmente o jovem Jonathan e na seqüência lhe desferiu um tapa no rosto, um golpe de cassetete no braço e por último em sua cabeça, o que fez com que o jovem desfalecesse e perdesse muito sangue, sendo socorrido e levado ao pronto-socorro, numa situação de alto risco que poderia até mesmo ter tirado sua vida. E mesmo depois de tudo isso, o agressor ainda afirmou que “viado tem mesmo que morrer”, não deixando qualquer dúvida sobre suas motivações de ódio a homossexuais.

Esta não é a primeira e certamente não será a última ocorrência de homofobia (ódio, aversão ou intolerância contra pessoas em razão de sua orientação sexual ou identidade de gênero) no município de Campinas, no Estado de São Paulo e no Brasil, e temos consciência do desafio que enfrentamos, nesta luta cotidiana contra as situações de discriminação contra a população LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais).

Mas é nossa obrigação vir a público e denunciar esta barbárie praticada em razão do ódio homofóbico, exigir que as autoridades públicas municipais, estaduais e federais tomem as providências cabíveis, e convocar à população à solidariedade não apenas ao jovem Jonathan, mas a todas as pessoas que são vítimas de discriminação e intolerância, seja por homofobia, machismo, racismo, intolerância religiosa ou procedência regional ou nacional, ou qualquer outra motivação de desigualdade.

Precisamos mais uma vez erguer nossas vozes pela aprovação no Senado do PLC nº 122 de 2006, criminalizando a homofobia, e denunciar estes fatos perante o Governo Municipal para aplicar a Lei Municipal nº 9.809 de 1998, que pune qualquer ato de discriminação em Campinas, e perante o Governo Estadual para a aplicação da Lei Estadual nº 10.948 de 2001, punindo atos homofóbicos no âmbito do Estado de SP.

Para reafirmar publicamente nosso repúdio a este fato e a toda e qualquer forma de discriminação, e dizer a todo o povo de Campinas, do Estado de SP e do Brasil que não haverá uma verdadeira democracia sem o respeito a todas e todos, com a superação de todas as formas de opressão à humanidade, estamos convocando uma manifestação pública para esta sexta-feira, 16/07/2010, às 19h00, na Praça Bento Quirino, e contamos com a presença de quem está nessa luta pra valer.

DIGA NÃO À DISCRIMINAÇÃO! HOMOFOBIA NUNCA MAIS

Organizações que assinam este manifesto : Aos Brados-Vivência Digna da Homossexualidade ; Comissão Organizadora da Parada LGBT de Campinas ; Comunidade LGBT da Vila Padre Anchieta ; E-Camp - Grupo E-Jovem em Campinas ; E-Jovem – Grupo E-jovem de Adolescentes Gays, Lésbicas e Aliados ; Identidade – Grupo de Luta Pela Diversidade Sexual ; MO.LE.CA – Movimento Lésbico de Campinas ; NuDU – Núcleo de Diversidade Sexual da Unicamp ; Frente LGBT do PcdoB ; Núcleo LGBT do PT ; Juventude do Movimento Democrático Brasileiro- JMDB Campinas ; Associação Cida da Terra - Promotoras Legais e Populares de Campinas ; Associação Social, Cultural e Beneficente de Tradições Afro-Brasileiras "Inzo Musambu" Rainha das Águas Doces ; Centro de Defesa dos Direitos Humanos de Campinas ; Coordenadoria Nacional LGBT da UBES (União Brasileira de Estudantes Secundaristas) ; Escola Jovem LGBT ; Coletivo LGBT da CUT (Central Única dos Trabalhadores) SP ; Coletivo LGBT da APEOESP (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de SP) ; Sindicato dos Metalúrgicos de Campinas ; União da Juventude Socialista - Campinas

sábado, 10 de julho de 2010

Camp Chopp: homofobia sem limites

  
Até quando vamos tolerar estabelecimentos homofóbicos?

O post de hoje não é nada agradável. Noite passada, um jovem gay foi agredido dentro de um bar, aqui em Campinas, por um dos seguranças do próprio estabelecimento. O motivo? Estava entrando de mãos dadas com o namorado e não quis separar as mãos. Levou uma garrafada na cara.

Tem cabimento? O bar, todo mundo conhece: é o Camp Chopp, que fica ali na praça Bento Quirino, ao lado do Jockey. Isso, bem ali na "praça gay" de Campinas. E não é a primeira vez que esse estabelecimento trata com homofobia seus clientes homossexuais: eu mesmo já fui hostilizado no local por trocar beijos com meu namorado e até a Lohren Beauty já teve que chamar o gerente (e bater boca com ele) por causa de um garçom que se recusava a nos atender. O bar é notoriamente homofóbico, apesar de (ou justamente por) ficar num espaço notoriamente gay.

Camp Chopp: o bar homofóbico de Campinas

Os garçons dos bares ali da região acham que, por já existir um bar "gay" na praça, o Sucão (que nem é gay, mas foi ocupado pelos gays - e isso já dá ouuutra história), "lugar de gay é ali, não no meu bar". Não sei se isso é alimentado pelos donos, mas deve ser. Frequentemente clienters gays e lésbicas são enxotados de outros estabelecimentos da praça e ordenados que permaneçam "no Sucão, onde é o lugar de vocês". Não vejo proprietários recriminando isso.

Tinha tudo pra dar merda - e ontem deu.

Resumindo: o menino, Jhonatan, ficou caído numa poça de sangue, desmaiado e tendo convulsões, e o barraco estava armado. O segurança correu pra dentro do bar, as gay correram atrás, o SAMU não chegava, veio o Resgate, veio a polícia, mesas e cadeiras voaram, rolou spray de pimenta pra todo mundo. No fim, prenderam o segurança. E o Jhon foi levado para o hospital, onde permanece, já fora de perigo.

Jhonatan, a vítima da vez: quantos mais??

Agora é ver se isso vai ficar assim, por isso mesmo, ou se essa impunidade desse (e de outros) estabelecimentos homofóbicos vai acabar. Lohren já me disse que o E-JOVEM vai acompanhar.

E cadê o PLC 122/06 que não é aprovado, pra tornar a homofobia logo crime duma vez? Quantos Alexandres e Jhonatans terão que morrer?

Vou deixar vocês com o desabafo que o primo da Lohren, Caíque, amigo da vítima e que estava na cena, postou no twitter:

"Ontem um segurança do CAMP CHOPP deu uma garrafada num amigo meu de 17 ANOS! É uma vergonha tanto PRECONCEITO! Ele acabou desmaiando e perdeu muito sangue, pois rasgou a cabeça dele. É uma vergonha esse tipo de atitude! SAMU levou MAIS DE 30 minutos! E o pior de tudo, chega a polícia já gritando e jogando spray de pimenta. Hoje ele está bem, está se recuperando. Mas até QUANDO temos que morrer pra mostrar pros FILHA DA PUTA dos governantes QUE GAY NÃO É BICHO! Ou será que estão esperando o extermínio das gays pra POR NO JORNAL "Gay está em EXTINÇÃO"? Não somos animais! SOMOS SERES HUMANOS E TEMOS DIREITO DE VIVERMOS BEM NUMA SOCIEDADE ONDE TUDO É PADRÃO. QUE PENA! Não temos que IMPLORAR por direitos. Quando acordarmos pra vida iremos ver que SOMOS MENDIGOS de presidentes e vereadores."

É isso aí. Vamo acordar. E o pior é que enquanto uns poucos lutam contra a homofobia, a maioria só quer saber de fervo...

Atualização!!

O Cristiano Melli também esteve no local e mandou o seu relato. Leiam abaixo:

"Bicharada (bichas e bichos),
olha isso. Sexta feira noite de Revolução Constitucionalista, cheguei com o Andrezinho ao que parece um pouco depois da garrafada que desacordou a colega e marcou todos na praça. E o babado foi forte, temperado com dor, sangue, polícia e pimenta. Mas foi bonito tb, ver as bichas, as sapas e as travas juntas. As mais guerreiras corriam e davam voadoras na porta do Camp Chopp; as garrafas (muitas, mas muitas mesmo!) voavam das mãos e nessas mesmas portas metálicas se espatifavam, e ao explodirem no impacto caíam os cacos que contra a luz eram chuvas brilhantes, purpurinadas, ameaçando a caretice homofóbica.

Stonewall: Campinas declara guerra aos bares homofóbicos

Os gritos e as vaias amedrontavam os que, em proteção trancados dentro do bar agora armário, experimentaram por algum tempo (nada q se compare às vidas inteiras q se comportam assim) a sensação de ser minoria. E as bichas, as sapas e as travas aumentaram seu amor a todos seus iguais, respondendo à agressão ao bando. A violência nunca é desejada; mas a resposta forte à violência q se considerou impune trouxe um lampejo de beleza ao ato lamentável e suas consequências idem. O Camp Chopp virou cu fechado que de tão travado nem uma azeitona passava por suas portas metálicas - muito menos os funcionários. E aqueles/aquelas que diariamente estão nessa praça como línguas amaciando a dor e abrindo a delícia não aguentaram o estupro moral e a violência física, reinventando o ditado: quem com garrafada fere, com garrafada pode ser ferido."
 
Parece que rolou um Stonewall campineiro lá no Camp Chopp!! Menos mal... É bom pra eles aprenderem. Segundo o Max, coordenador do E-CAMP, eles gastaram 5.500 reais para repor a porta.
 
E isso é só o começo...

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Escola Jovem LGBT vai ao cinema


Galera da Escola Jovem LGBT: juventude colorida

No último domingo, dia 04 de julho, os frequentadores do shopping Iguatemi de Campinas foram surpreendidos por uma explosão de diversidade. Na entrada do cinema, duas meninas aguardavam a sessão, aos beijos. Ao lado, um jovem trans escolhia qual dos astros da saga Crepúsculo iria fotografar, enquanto meninos gays andavam pela praça de alimentação de mãos dadas. Uma travesti comprava pipoca e uma drag queen namorava... outra drag queen.

Lilicas aos beijos: diversidade

Foi a primeira ida dos alunos da Escola Jovem LGBT ao cinema. A sessão do filme "As Melhores Coisas do Mundo" foi oferecida pela equipe da diretora Laís Bodanski, que frequentemente divulga a película em escolas. E esta não poderia ter sido mais apropriada: a história trata de homossexualidade, homofobia na escola, bullying, texting e ativismo juvenil e estudantil. E ainda contava com o ator Fiuk, o ídolo adolescente da vez.
Fiuk: mobilizando a juventude LGBT

"Ficamos muito contentes da Laís ter incluído a Escola Jovem no seu Projeto Escola", comentou Deco Ribeiro, diretor da Escola Jovem LGBT. "Muitos alunos nunca haviam pisado no Iguatemi, muito menos ido ao cinema. Os alunos de vídeo, particularmente, gostaram muito."

Um desses foi o jovem Max Rodrigues, de 14 anos. "Eu achei que o filme foi dez. Mas faltou um E-jovem lá naquela escola pra acabar com os homofóbicos", afirmou ele, que é presidente do Grupo E-jovem em Campinas. "Aloka!"


Só na pipoca: gurizada LGBT lotou o fundão do cinema...

... e fez o fervo, para desespero do projetista

A drag queen Isis Lahfonttyni, que dá aulas de dança na Escola, achou o passeio importante. "É bom os alunos verem que mais gente recrimina o preconceito e que não é só na Escola que lutamos para deixar claro que ser gay não é doença nem anormalidade. Isso os empodera ainda mais." Ao lado de sua namorada, a também drag queen Shane, ela atraía os olhares de todos. Drag com drag é o quê? "Acho que somos lésbicas," disse Ísis, sorrindo.

Ísis e sua namorada Shane: lésbicas?

Definitivamente, foi um domingo diferente para muitas famílias campineiras... =D